quarta-feira, 27 de março de 2019

Universidade: para onde vamos e queremos ir?

Itabuna, 26 de março de 2019





Aula baseada em reflexões sobre como se deu o processo de construção das universidades por muito anos e o quanto aspectos que não cabem mais nos espaços acadêmicos persistem devido uma tentativa de manutenção da hegemonia de uma minoria.
Devido às mudanças presentes no contexto histórico e social, fica o questionamento sobre a quem interessa essa manutenção. Afinal, diante de tantas mudanças no seio social espera-se que a educação acompanhe essas transformações também.
Por anos,o modelo que persistia vigorando como o correto e ideal era um modelo em que existia menos autonomia, participação e preocupação com questões sociais. Dentro desse contexto,surgiu a Ufsb com uma  proposta inovadora a nível mundial e que passa por muitas dificuldades para pôr em prática tantas inovações e ofertar grandes contribuições para o mundo acadêmico e o seu entorno.
Após as reflexões feitas a partir das falas do Boaventura e do Naomar e trazendo para o contexto atual nota-se que responder a pergunta sobre a universidade acerca de para onde vamos e queremos ir é ainda algo muito incerto. De fato, não queremos mais perpetuar esse modo de reprodução de conhecimento e interesse limitado ao mercado, mas os passos para modificar esse cenário persistem incertos. Ora por conta de questões políticas, ora por uma má gestão ou ainda pelo próprio desinteresse docente e discente em fazer dar certo uma pluversidade.
Diante de toda beleza e sabedoria do Boaventura e após comentarmos sobre a proposta da universidade e dos rumos tomados até então, acredito que vale à pena acreditar na construção de outra realidade para  o país.
Para muitos, pode ser que a ideia inicial da universidade era algo utópico e fora da realidade. Apesar dos pesares, sementes foram plantadas na sociedade. Entre avanços e retrocessos, cabe a nós meditarmos nas palavras citada pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano e acreditar que o melhor ainda está por vir.


“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”

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